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Seja bem vindo a este blog! Espero que ache interessante. E também que comente, levante questões, debata, corrija qualquer equívoco, ajude-me a postar coisas que gerem reflexões.
Vamos pensar juntos sobre alguma coisa!?
E já vou agradecendo... Muito obrigado!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Marcha em favor da droga...

Adoro a droga da minha vida! Minha vida é uma droga. Como uma droga deve ser a vida da maioria das pessoas que conheço. Mas a droga da minha vida me traz sensações maravilhosas, intensas, às vezes parecendo ruins, às vezes parecendo deliciosas, indescritivelmente deliciosas. Por exemplo: nascer. Nascer é uma das mais intensas e terríveis sensações que existem. Não há quem não chore de pavor ao nascer. Outro exemplo: soluções. Existe sensação mais alucinante do que a de encontrar uma solução importante para algum problema até então existente? Não tem. Principalmente solução com prazo curto para ser encontrada. É como a sensação do goleiro ao desviar na pontinha dos dedos uma bola que iria entrar na gaveta. É muito gostosa a sensação de ser capaz de resolver as coisas. Coisas que ninguém conseguiu antes resolver é que são melhores ainda. Eu participaria com toda satisfação de inúmeras passeatas a favor da droga da vida. Mas teria que ser por uma droga de vida limpa, sem sujeira. Vida pura. Vida de primeira. Sem ser misturada com porcaria. A vida é uma droga cara. E embora liberada, parece às vezes ser proibida. Viver parece às vezes ser crime. Mas sou viciado nessa droga de vida. Viva a liberalização, descriminalização e indiscriminação da vida. Vida perseguida, vida mal embalada, vida ameaçada. Viva a vida, essa droga deliciosa!

domingo, 20 de março de 2011

Afundamento...

Há fundamento quando se diz que isso ou aquilo faz mal à saúde? Que tipo de saúde estarei falando? Ou a saúde é algo único?
Digamos que seja. Pois espirito, mente, corpo, afetividade e economia, sãos, podem ser chamados de saúde completa. Porque por mais que se possa eventualmente não perceber, se alguma dessas coisas vai mal as outras também não permanecerão muito boas por muito tempo. É preciso então cuidar das saúdes para cuidar da saúde.
Mas, e a fumaça dos carros, a fumaça dos cigarros, os escarros, as fumaças da irresponsabilidade, das ilusões, os sete pecados capitais, a hipocrisia, a mídia, a vizinhança, as drogas, os genéricos, os similares, os governos, como se proteger de tudo isso? Complicado! Uma coisa é certa: existem caminhos e caminhos, melhores e piores; o que é bom para a morte não é bom para a vida; a vida só é boa com saúde; o que é bom para a doença não é bom para a saúde. A sabedoria, a educação e a reeducação, esportes e lazeres saudáveis, a autoestima, o amor verdadeiro e uma pá de boas amizades, um trabalho digno, isso tudo é bom para a saúde.
Um barco não afunda de vez. O maldito vazamento é que o vai fazendo afundar, aos poucos no início e bem mais rápido próximo do fim. E depois que começa, é pegar a boia e abandonar o navio. O corpo é como um grande barco. Cabe nele tudo concretamente nosso. E o corpo está na Alma, a ela pertence, enquanto presta. E corpo não se empresta, porque não há devolução.

domingo, 13 de março de 2011

Uma grande idéia...

Se você estiver com uma grande idéia na cabeça, antes de tentar realizá-la, procure saber se alguém já tentou isso antes - é muito provável que sim - e fique ciente dos resultados. Se os resultados foram razoáveis para todos os que antes tentaram, imite. Imitar não é pecado (se a idéia não estiver patentiada). Mas se pelo menos alguém se deu mal, pense de novo se vale mesmo a pena correr o risco. Se valer, boa sorte, mas se não, não queira se dar a oportunidade de ser o segundo a se dar mal, por quase nada. Talvez valha a pena para você servir de exemplo de uma experiência mal sucedida, sei lá. Mas se o índice de desastre anterior for muito alto e se você tiver um mínimo de auto-estima, não tente. Procure ter outra idéia. Daí repita toda checagem de novo. Será que essa idéia minha é uma boa? Vou ver se alguem ja fez isso antes...

quarta-feira, 2 de março de 2011

Promessas...

Mais importante do que as palavras ditas em sequencia, na forma de promessas, são as ações em sequência, pois só essas apontam uma tendência e provocam deduções, que até parecem promessa dos fatos, mas de fato dão uma sensação confortável, uma perspectiva. Por causa das promessas se atrapalham os políticos, os amantes, os pais em relação a seus filhos etc. Promessas inevitavelmente deixarão de ser cumpridas em algum percentual, e é exatamente a cota inesquecível. Porque promessas cumpridas são como páginas viradas; promessas frustradas são como tatuagens...

terça-feira, 1 de março de 2011

Reencontro...

Um reencontro não é só um novo encontro e está longe de sê-lo. Porque um encontro é algo pouco, por mais que seja, pois não tem passado, só tem presente, e não dá certeza de futuro. Mas um reencontro é algo muito maior porque, além do presente, tem passado e dá uma sensação muito viva de futuro.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Abandono...

Todo abandono é triste... O grande abandono é triste... O pequeno abandono é triste... Quantas vezes abandonamos tantas coisas, tantas pessoas... Quantas vezes tantas coisas nos abandonam, tantas pessoas... Nossa infância nos abandonou, nossa juventude vai nos abandonando... O abandono por despreso é triste, também o por necessidade... O abandono inevitável é triste, o evitável também... A história abandonada, o passado abandonado, os sonhos abandonados, os projetos... O amor abandonado... O abandono de incapaz é crime... O abandono de capaz é triste... Mas o abandono pode ser também um grande favor, porque não vale mesmo a pena para ninguém a companhia de quem será capaz de lhe abandonar... Se é para abandonar, que não demore... Seja breve...

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Bem Humorado...

Prefiro ser bem humorado, porque sorrir é engraçado... E quem achar que sou irônico, não leve à sério, leve na brincadeira, sorrindo...

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O que não se vê está aí como tudo o que há... (Djavan)

Algumas pessoas não acreditam na espiritualidade, porque só confiam naquilo que podem ver ou tocar etc. É complicado acreditar que não existe algo a mais do que os nossos sentidos conseguem captar, até porque, a maioria de nós só tem no máximo cinco sentidos, talvez seis ( como alguns afirmam em relação às mulheres - queridas mulheres), mas para arredondar, se é que seria redondo esse número, vamos dizer que são sete, no máximo. Pois bem, nenhum desses nossos sete sentidos é capaz de captar as ondas transmitidas pela radiocomunicação, nem mesmo as transmições dos nossos terríveis celulares. Mas essas ondas existem. Como existem, também, vários gazes misturados no ar puro que respiramos e que não conseguimos perceber o cheiro deles; nem ouvimos todas as frequencias sonoras. Nem o ouvido de um tuberculoso detecta vibrações sonoras abaixo de 15Hz, nem acima dos 22.000Hz, isso porque estou ampliando; nossa capacidade estaria entre 16Hz e 20KHz. Até os nossos brilhantes olhos são incapazes de ver as luzes infravervelhas e as ultravioletas. Por isso é muita falta de humildade existencial duvidar da existencia de algo mais. Dentro desse algo mais, os nossos espíritos, bem como os deles, muito provavelmente tem uma existência e bem perceptível, quando conversamos ou observamos alguém vivo. Eu não tenho dúvidas. Eu existo. Meu corpo também existe, e eu o dirijo para um lado e para o outro, como quem dirige um veículo. Para mim o corpo é um fabuloso veículo. Né não?!...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Concreto na cabeça...

Falando em concreto na cabeça, quando não é uma laje que caiu em cima do sujeito, pode ser um pensamento claro, objetivo e realizável em sua mente.

Democracia e voto obrigatório...

A democracia, na prática, como tudo humano, é diretamente contaminada ou determinda pelos interesses pessoais de cada um de nós, uns mais poderosos outros menos, uns mais influentes, outro menos. Deste modo penso que não é a maioria per capta que determina o nosso rumo polítco, mas a maior parte das forças, e da qualidade dessas forças majoritárias. Pois em muitos países onde o voto não é obrigatório, por exemplo, um ou outro terá situações de abstenção elevada ou perseguição dos indivíduos contrários as forças majoritárias. O voto secreto e obrigatório, assim como é feito no Brasil, ajuda a concretizar, a fortalecer e a proteger a democracia, pois para se ter um poder determinado pelo povo, em sua maioria, é preciso que essa maioria tenha acesso, tenha compromisso de participar e segurança para isso. Muitos confundem democracia com voto facultativo, talvez porque acham que a democracia foca na individualidade, porém é muito claro para mim que democracia é uma coisa focada no grupo. Voto facultativo e democracia são coisas distintas e antipáticas uma com a outra.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A Liberdade e a Filosofia...


Entre os filosofos encontram-se vários pensamentos sobre a liberdade, significando ausência de submissão, de servidão, de determinação, e por outro aspecto a espontaneidade, autonomia, voluntariedade, ausência de constrangimentos externos e internos.
Disse Aristóteles que é livre aquele que partindo de si mesmo age ou não age, que é a causa interna de sua ação ou da decisão de não agir. Já a partir do período helenístico da filosofia (no estoicismo), ecoando depois no século XVII (Espinosa) e no século XIX (Hegel e Marx), a liberdade perdeu o caratér individual e passou a ser pensada em termos de grupo, de totalidade, como a liberdade da Natureza (para os estóicos e Espinosa), ou a da Cultura (para Hegel) ou a de uma formação histórico-social (para Marx). Em qualquer desses casos, a totalidade é que atua segundo seus próprios princípios, determinando para si suas leis, suas regras, suas normas.

Interessante esta reflexão: http://pt.wikipedia.org/wiki/Liberdade

A Fé, a Paz e a Liberdade...

Inspirado pela fé em Deus o homem escreveu o que está na bíblia e em outros escritos considerados religiosos e vemos em muitas passagens a paz, no sentido geral, ter uma comparação com o céu, e a liberdade uma comparação com o inferno. De forma que o livre arbítrio sugere ao homem que ele é livre para escolher prender-se às leis divinas e desta forma encontrar a paz, ou prender-se ao mundo da falta de regras, e através do tormento, viver a impressão ilusória de liberdade.

A Paz e a Liberdade...

A Paz e a Liberdade são coisas completamente incompatíveis, se consideradas ao extremo, porque o extremo da Liberdade seria o extremo caos, a extrema divergência, e o extremo da Paz seria a extrema organização, a extrema convergência. Desse modo, a dosajem é inevitável e, quanto mais liberdade, menos paz e quanto mais paz, menos liberdade.